sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Esperar para ver - the day after


Como costuma dizer o "mala" do Galvão Bueno, beem amigos...

Hoje logo depois de acordar liguei no *222 da Tim para consultar meus parcos R$18,00 e adivinhem... SUMIRAM! Os tais créditos que não iam expirar expiraram, ora pois. Estou há algumas horas tentando falar com o atendimento deles via *144 mas parece que adivinharam que eu estava chateado e não estão me dando chance de chegar até o atendimento. A bateria de meu celular está quase arriada devido às tentativas em vão, mas já coloquei no carregador e daqui a pouco recomeço com as ligações.
Vou recorrer à Anatel, que resolveu um problema parecido de um amigo meu lá de Rio Claro/SP, leiam aqui.
Assim que tiver novidades atualizo aqui. Torçam por mim.

Update 12:46h - consegui falar no *144 da Tim e registrei uma reclamação com número de protocolo. Pediram 5 dias para me responder. Pois é, meus amigos, a saga continua!

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Publicidade privada

De uns tempos pra cá tenho reparado na qualidade e eficácia duvidosa de alguns anúncios comerciais veiculados na televisão. Realmente não sei se essas propagandas surtem efeito no público-alvo ao qual se destinam ou se são também interpretadas como bizarras pelos consumidores médios. Medir isso cabe às agências de publicidade, via pesquisas de opinião.

Acontece que é difícil não me manifestar sobre certas propagandas que tenho visto na TV ultimamente, por exemplo, um anúncio de produto com fibras para melhorar o funcionamento dos intestinos. Não lembro exatamente qual é o produto porque foi a primeira vez que vi esse anúncio e escutei a mensagem só da metade para o fim: ...”se faz bem para a Grazi (ex-BBB), vai fazer bem para você”.

Me lembrou alguns anúncios dos anos 70 e 80, nos quais esse tipo de apelo era utilizado à exaustão – se faz bem para “fulano”, imagine para você! Além do mais, meus intestinos não têm necessariamente relação com os da Grazi, pelo menos não que eu saiba. Se os dela funcionam bem ou funcionaram bem depois de consumir o tal produto, os meus talvez não funcionem (só para constar, funcionam muito bem até hoje, obrigado).

Além disso, o tal anúncio me fez lembrar que há poucos dias li um post no blog Jesus me Chicoteia, fazendo uma reflexão divertida sobre o excesso de propagandas relacionadas ao bem-estar intestinal. Quem quiser se divertir com o texto também, clique aqui.

Todos os dias tenho reparado algum comercial de televisão “estranho” ou que poderia ser mal interpretado. Vou começar a anotar para não esquecer e comentar aqui no dia seguinte. Desconfio que isso vai aumentar muito o fluxo de postagens por aqui.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Esperar para ver

Essa eu só vou acreditar dia 29, ou no mínimo dia 1 de março

Esperar para ver

Essa eu só vou acreditar dia 29, ou no mínimo dia 1 de março.
Tenho um celular pré pago da Tim e os créditos restantes seriam válidos até dia 28 de fevereiro, ou seja, amanhã. Agora há pouco liguei no *144 da Tim para perguntar se os créditos permanecerão bloqueados até a próxima recarga, caso eu não a faça até amanhã, ou como ficou a regra depois que as novas normas da Anatel entraram em vigor.
Para minha surpresa a atendente informou que os créditos não vão expirar, ou seja, mesmo que eu não insira mais créditos amanhã ou dia 29, ou qualquer dia no futuro, continuarei com os mesmos R$18,00 (uso pouco, é verdade) que tenho até agora.
Estou muito ansioso para que chegue dia 29, para consultar os créditos e verificar se é mais um engodo das "teles" ou se a explicação que me deram foi real. Faço questão de compartilhar isso com vocês.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

A difícil arte de ser humano

Tem coisas que a gente ouve falar, assiste de vez em quando nos noticiários, mas acha difícil acreditar que seja verdade. Sobretudo quando moramos em cidades mais desenvolvidas ou em áreas de nível médio para cima, em qualquer cidade do país.

Explico. De vez em quando aparecem essas notícias de pais que maltratam os filhos, prendem em casa ou nos carros pra ir a festas, acorrentam filhos na cama ou os mantém em condições precárias dentro de casa. Bom, sempre que vejo uma notícia dessas fico pensando como é que podem haver aberrações assim, pais tão cruéis e desumanos que têm capacidade de maltratar tanto seus próprios filhos.

Há cerca de dois meses venho presenciando fatos que me levaram a repensar esses questionamentos e imaginar quão pouco sei da realidade mais difícil da vida humana. Um velho amigo contratou uma empregada doméstica para tempo integral, inclusive dormir no emprego. Ocorre que essa garota tem 19 anos e um filho que acaba de completar um ano. Na verdade ela foi contratada porque já trabalhava para a família da esposa desse amigo, em uma cidade do interior de Pernambuco. Como o pai da criança abandonou a mãe com o bebê, meu amigo e a esposa resolveram ajudá-la trazendo-a para trabalhar aqui em Jaboatão, aonde certamente mãe e filho teriam mais chances de um futuro digno e melhor atendimento às necessidades do bebê.

Meus amigos, confesso que nunca vi até hoje uma mãe ou mesmo mulher tomando conta de criança e com tão pouco tato para isso. Das coisas bizarras que tenho observado posso citar: deixar o filho sem comer por longos períodos porque está mais concentrada no serviço da casa; descuidar do lugar onde está o bebê, apesar ter aqui uma piscina e de já termos tomado vários sustos, pensando que o pimpolho havia caído nela; deixar o menino todo sujo e babado, se acabando de chorar, sem ir limpá-lo e dar atenção etc etc etc.

Curioso e cara-de-pau que sou, comecei a conversar com a dita mãe para tentar entender o porquê daquele comportamento tão irresponsável e o que tenho constatado até agora é espantoso: pura ignorância e falta de noção sobre as coisas mais simples a respeito da criação de um bebê (e sobre outras coisas da vida também). A menina (melhor modo de descrevê-la) não tem estudo, freqüentou a escola até a oitava série, mas se dissessem que foi só até a quarta não faria diferença. Quando chegou aqui costumava falar com o filho de 1 ano como se ele tivesse 5 ou 6 e já conseguisse articular a fala e entender exatamente o que ela quer.

Ouço várias vezes ela gritando com o menino assim: “você ta teimando comigo, menino?”, ou “eu falei pra você ficar aqui e não ir pra lá”, ou ainda “agüenta um pouco que já já faço sua comida” (uma das frases mais faladas). Diante da situação calamitosa estamos tentando explicar a ela da melhor forma possível ela falando ou o cachorro latindo dá praticamente na mesma para o menino. Ele só entende o tom de voz e monossílabos básicos como sim e não, quase nada além disso.

Aí eu fico imaginando como são criadas essas crianças no sertão bravo, lá onde falta tudo e escola é só algo que os políticos prometem construir, mas nunca realizam... Me faz pensar que muitas atrocidades e crueldades cometidas por esse Brasil afora são fruto também da mais dura e pura ignorância e da falta das noções mais simples de segurança, higiene, saúde e convivência. Claro que há pais realmente maus e criminosos, com estudo e condições financeiras privilegiadas, pois riqueza não é sinônimo de caráter e educação, e vice-versa.

É triste, pessoal, muito triste. Resolvi compartilhar com vocês essas agruras e pedir que comentem se já tiveram experiências parecidas ou encontraram pessoas semelhantes a essa mãe despreparada.

E desculpem o texto tão grande. Ia ficar muito maior, mas me contive.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Também quero!

Sou cidadão brasileiro. Faço parte dessa imensa corporação chamada Brasil.
Também quero cartão, mensalão e mordomias à mão cheia!
Enquanto não liberam meu "mamata-card" fiz um modelo exclusivo.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Tirem os chapéus


Há cerca de 10 anos eu trabalhava num pequeno jornal no interior de São Paulo e tive a oportunidade, juntamente com a equipe da redação, de entrevistar Betto Carrero, quando seu circo esteve de passagem pela região.
Conheci poucas pessoas nesta vida tão empenhadas e honestas naquilo que faziam para viver. Beto, ou melhor, João Batista, era um empresário que lutava para conquistar seus objetivos de forma leal, mostrando sua capacidade e suas intenções sinceras de transformar aquilo que sonhava em realidade.
Beto deixou este mundo à meia noite de ontem, quinta-feira 31 de janeiro.
Descanse em paz. Espero que sua grande obra permaneça e seja cuidada com o carinho e atenção que merece.