Hoje precisei me submeter ao sistema púbico de saúde daqui, devido à suspeita de uma rinite alérgica (que eu não tinha na Bahia). Fui ao pronto-socorro solicitar encaminhamento para um alergologista e, ao entrar na sala do clínico-geral, quis ser educado e disse:
- Boa tarde. O senhor é...
- Médico (ele respondeu).
Naquele momento me segurei pra não dizer: "É sério!? Achei que você fosse pai-de-santo, seu gordo cretino"! Nada contra os gordos ou os pais-de-santo.
- Não, eu gostaria de saber o nome do senhor (segurando o riso).
Ele disse o sobrenome, meio a contragosto.
Saí de lá com o encaminhamento para um otorrino e uma receita com dois remédios. Quando cheguei na farmácia perguntei por eles e o farmacêutico me disse que o medicamento mencionado pelo médico como "preferencial" já não é fabricado há anos. O outro que constava da receita era equivalente a um remédio comum, que já tomei outras vezes para resfriado.
Conclusão: tenho muita pena de quem realmente precisa dos serviços de abestalhados como esse.
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