Cachaça de corno

Fico impresionado com o furor da mulherada nos rodeios e festas de peão, indo à loucura com os sucessos de seus ídolos musicais. A dupla Gino e Geno, por exemplo, que o alto jabá pago colocou nas primeiras posições das rádios de todo país.

Algo me faz crer que está na moda a mulherada incentivar seus parceiros à traí-las, talvez achando chique levar corno. Basta prestar atenção no trecho de um dos sucessos da dupla:
"Depois de uma semana em casa, quero um trenzinho diferente, uma coisa mais novinha, dessas que anima a gente. Toda vez que eu dou uma volta, quando eu chego a casa cai, outra vez aquela mala, ai eu bebo pa carai"

Ou elas acham que um "trenzinho diferente", no caso, seria o namorado ou marido dar uma escapada pra brincar de Ferrorama? Tempos modernos... é a institucionalização do corneamento generalizado, ou talvez um retorno ao "amor livre" dos anos 70.

Já que é pra esculhambar, vamos chutar o pau da barraca e partir logo para o "ninguém é de ninguém", eternizado na obra do grande Nélson Rodrigues.

E viva a putaria!